Destino: Atribo

Muitas vezes perdemos a esperança e deixamos de acreditar que tudo é possível. Algumas vezes uma sensação de angustia invade o peito e parece que tudo vai desabar, que tudo dá errado, que chegamos a um ponto da vida que não tem mais volta. Então vem o pânico. Uma vontade enorme de sair correndo, fugir, me esconder, sozinha, em qualquer lugar do mundo. A verdade é que não é fácil pra nós dois, que somos funcionários públicos (ce ele tistas mas tá valendo) não deixar a acomodação ir tomando espaço dos nossos sonhos. É nessa hora que a gente precisa pensar a longo prazo, Ter firmeza nos nossos propósitos, e atitudes que se mantenham dentro da trilha pro mesmo rumo. Estar empregado com a carteira assinada é uma comodidade desejada por muitas pessoas, mas ao mesmo tempo é algo que nos aprisiona e nos deprime. Sim porque a vida é cheia de altos e baixos, cheia de idas e vindas, e todo dia aparece uma novidade pra gente. Problemas, pendencias, prejuízos pequenos ou grandes... desafios

Muitos fatos aconteceram no ano de 2016 que acabaram influenciando diretamente no planejamento e nos preparativos para nossa viagem. Pra começar houve uma grande confusão familiar. Tivemos que nos mudar para outro apartamento, e aos quatro meses de gestação, fui morar em um kitnet com ele. Guardamos todos os objetos maiores em um depósito improvisado (no condomínio dele) e fincamos residencia na praia do futuro (um bairro muito turistico, um pouco perigoso, mas incrivelmente agradável em nossa cidade) durante tres meses. Nesse período tentamos organizar todos os pertences, mas acima de tudo, não deixar nosso sonho desmoronar. O maior desafio foi a adaptação a viver sozinhos, pois os meus três filhos forem morar na casa do pai deles (os filhos do J já moravam com as mães deles). Tudo é bem diferente, desde a quantidade de comida que eu tinha que preparar, até o ritmo de vida, de horários, etc. Todos os dias caminhávamos na beira do mar, de mãos dadas, por duas horas. Haja proteto